
O verdadeiro propósito de Jamal na loteria nem era a fortuna, mas a publicidade, visto tratar-se de uma loteria televisiva. As lições que foi colhendo ao longo dos percalços de sua vida - inclusive a de não confiar no ser humano - foram-lhe fazendo galgar degraus na loteria, até que se tornasse uma celebridade nacional e o herói acidental de um povo. Um povo que vive na miséria, a almejar uma riqueza que caia do céu, que "esteja escrita".
O cenário escolhido para a história acima foi a Índia (pelas conveniências comerciais de o país ter 1 bilhão de habitantes, falar inglês e estar na modinha dos BRICs), mas poderia ser qualquer outro país de 5o mundo, como o Brasil ou qualquer país da América Latrina. Poderia ser qualquer país com povo analfabeto (e, consequentemente, miserável) que espera por um herói nacional para quem possa gritar: "JAMAL!!!"
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